Uma vez, numa conversa-de-mesa-de-bar, comentando sobre o tratamento respeitoso que dedicava aos meliantes, o jornalista Sérgio Dionízio, âncora de um dos principais programas policiais do Nordeste, explicou que muitas pessoas – parentes, amigos, vizinhos, etc. – não veem os criminosos como criminosos: “Bandido também tem mãe” resumiu ele.
Sérgio Dionízio tem razão.
De fato, de modo geral, por maior que seja o erro cometido por alguém, sempre há uma mãe a destacar as suas eventuais qualidades e a minimizar ou buscar explicações para os seus pecados.
Este é um dos comportamentos que fazem das mães seres tão especiais.
Neste momento, diante das iniquidades e perversidades vistas por aí, me pergunto sobre o sentimento nutrido por seus filhos pelas mães de pessoas como Judas, Hitler, Truman, Salazar, Mussolini, Bolsonaro, Moro, Temer, Paulo Guedes, Ustra e de todos os bandidos que traíram a humanidade esperada dos filhos de Deus?
Será que, sabendo das monstruosidades cometidas por eles, as mães lhes afagariam os cabelos, beijariam suas faces e preparariam suas refeições?
Acredito que sim, pois ‘mãe é mãe’ e, por isso, não se pode julgar ninguém a partir da opinião da própria mãe; por isso, pelo menos no Dia das Mães todos querem festejar com aquelas que lhes dão apoio incondicional.
Da minha parte, mesmo sabendo estar errado, prefiro acreditar que os grandes bandidos são ‘filhos-de-chocadeira’ e que nenhuma mulher merece ver um filho na contramão do amor e do carinho dedicado a ele por toda a vida.
Viva as mães!!!!
Que o filhos saibam lhes dar o amor e o orgulho que elas merecem!!!
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