25 de julho foi a data consagrada em 1960 pelo governo brasileiro para as comemorações do Dia Nacional do Escritor – o artista que usa a palavra para descrever o universo e os sentimentos que o animam.
Assim como os demais artistas, os escritores estão sempre presentes, exercendo um papel fundamental na formação da consciência crítica e na construção da sociedade.
Aliás, desde sempre, ao lado dos artistas das demais linguagens, em todos os momentos, os escritores ergueram a sua voz e ofereceram o seu talento como contribuição para a superação das dificuldades e na busca de melhores caminhos para o País e para o seu Povo.
Por isso, os governos, principalmente os truculentos, temem os artistas – em especial, os escritores, cuja pena costuma denunciar injustiças econômicas e reclamar melhorias sociais – e, como nos dias correntes, tentam sufoca-los.
De fato, vem sendo assim e não seria diferente agora, quando, talvez querendo maior liberdade para fugir das suas responsabilidades, o governo procura anular a importância da arte e da cultura.
Mas, este desleixo não passará impune, pois, assim como os demais artistas, os escritores estão fazendo valer o talento que Deus lhes deu para dar voz ao Povo, revelando suas angústias e desejos, levando-o a conhecer aquilo que acontece ou deixa de acontecer no País e no mundo.
Hoje é o Dia do Escritor, mas todos os dias são Dias de comemorar a arte e a cultura, entendendo-as como elementos estratégicos do desenvolvimento. Viva a arte! Viva a Cultura! Viva a literatura! Viva o escritor!