Duas frases nos ajudam a enquadrar a natureza do presidente Jair Bolsonaro: ‘Errar é humano, mas permanecer no erro é burrice’ e ‘Mesmo percebendo o erro, o louco não muda aquilo que faz’.
Assim, por aquilo que vem fazendo e repetindo ao longo destes anos, não seria difícil afirmar que, em mix incompatível com o cargo por ele ocupado, Jair Bolsonaro é burro e louco.
Imagine que, neste último fim de semana, por ocasião da convenção de confirmação da sua tentativa de reeleição à presidência da república, pouco ligando para o apoio nacional e internacional às urnas eletrônicas e ao trabalho do Tribunal Superior Eleitoral, Jair Bolsonaro voltou a atacá-los [atacar o sistema eleitoral e o TSE].
Na realidade, Bolsonaro foi mais adiante e, voltando a ameaçar a sociedade brasileira com um golpe no Dia da Independência (como fez no ano passado), conclamou seus apoiadores para um ‘ato’ no dia 07 de setembro: “Vamos às ruas pela última vez”.
Embora, ao que parece, as Forças Armadas estejam fora do barco golpista, não se tem informações conclusivas sobre a posição das polícias militares. Com Bolsonaro é assim: cada vez mais empobrecidos e desalentados, os brasileiros vivem em constante sobressalto.
Ainda bem que, se a Democracia não for violentada, este inferno vai acabar em 31 de dezembro deste ano.