A odienta chacina promovida neste fim de semana pela Polícia Miliar de São Paulo no Guarujá prova que, tendo o governador Tarcísio de Freitas como expressão maior, o bolsonarismo está não só vivo, mas profundamente infiltrado no governo daquele Estado.
Para quem não lembra, movido pela vingança, neste fim de semana, a polícia militar de São Paulo mobilizou mais de mil homens numa tal Operação Escudo, cujo objetivo era capturar uma única pessoa – um certo Erickson David da Silva, que segundo a corporação, teria, na 5ª feira, dia 27/07/2023, alvejado mortalmente o soldado Patrick Bastos Reis, membro das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (a temida ROTA).
A tal operação promoveu um salseiro – pessoas foram brutalmente agredidas e torturadas, bens foram destruídos, cerca de vinte pessoas foram executadas.
A violência da polícia paulista foi tão violenta grande que, na noite do domingo, dia 30/07/2023 – após divulgar vídeo dizendo ser inocente e pedindo ao governador Tarcísio de Freitas e ao secretário de Segurança Publica Guilherme Derrite que “parem com a matança na comunidade” – Erickson David da Silva se entregou (deve estar sendo espancado até agora).
Pois bem.
No dia seguinte, pouco ligando para os protestos da comunidade violentada, ainda curtindo o gostinho de sangue na boca, Tarcísio de Freitas defendeu os PMs acusados de tortura e se disse muito satisfeito com o modo de agir dos discípulos de Jair Bolsonaro.
Ao saber daquilo que acontece com a população pobre de São Paulo, o Brasil fica mais satisfeito com a presença de Lula no Palácio do Planalto e, com ansiedade máxima, aguarda o momento de comemorar a inevitável prisão de Jair Bolsonaro.
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