A extrema-direita trabalha com método e disciplina segundo alguma das cartilhas escrita por Steve Bannon.
A regra é desacreditar a figura do Estado.
Pouco importa se este procedimento concorre ou nao para a promoção do bem-estar social (esta não é uma preocupação da extrema-direita).
É com este propósito que são estruturadas as campanhas de fakenews.
Este norte está claro, por exemplo, agora, por ocasião da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, na enxurrada de mentiras pregadas pela extrema-direita, através dos veículos por ela montados para disseminar suas fakenews, com o objetivo de minimizar e desqualificar a ação do aparelho de Estado no socorro às vítimas e restauração do suporte físico para a normalidade da vida.
Com efeito, conforme apontado pelos melhores observadores da conjuntura no Rio Grande do Sul, ‘a cartilha dos extremistas de direita é clara: eles não querem que ninguém admita, saiba, veja, propague a realidade, que o governo está fazendo tudo para ajudar a tragédia do Rio Grande do Sul’.
Afinal de contas, para quem defende a tese do ‘Estado mínimo’, é desastroso qualquer demonstração de que, em certas circunstâncias, por muitas razões, não há salvação fora do Estado.
E, assim, pouco importando o nível de sofrimento da população, a extrema-direita tenta solapar a ação dos governos nas esferas municipal, estadual e federal.
Não foi outra a intenção da loura-burra que, em outubro de 2023, ainda nos primeiros dias da guerra em Israel, ao ser resgatada e chegar sã e salva ao Brasil, num avião da Força Aérea Brasileira (FAB), não fez qualquer alusão ao esforço do governo federal para repatriar nacionais nas zonas de risco, preferindo atribuir a ação ‘ao prefeito de Sorocaba’, criando ambiente para uma festa de pastores, diáconos, missionários e fiéis bolsonaristas.
Aquela turma é mal-intencionada é quer esconder de todos que o Estado precisa ter o tamanho necessário para realizar a missão dele esperada.
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