Seguindo a orientação dos seus mentores políticos e econômicos, a chamada ‘mídia ocidental’ insiste em taxar o regime venezuelano de autoritário e em chamar o presidente Nicolas Maduro de ditador.
Esta desinformação vem surtindo efeito porque, com o raciocínio contido pela alienação vigente, as pessoas não conseguem compreender a realidade circundante e se limitam a repetir aquilo que lhes é dito.
Esta é a razão de (por exemplo) Volodimir Zelenski, que cancelou as eleições por conta da guerra, ser considerado ‘amigo da Democracia’ e, submetido às mesmas circunstâncias, Vladimir Putin, que disputou e venceu as recentes eleições ocorridas na Rússia,, ser acusado de ‘autoritário’.
Nesta mesma perspectiva – apesar de estimular o estabelecimento do regime ‘terra-sem-lei’ nas redes sociais e abertamente anunciar sua cobiça sobre a Groenlândia, Canadá e Canal do Panamá – Donald Trump não é considerado um ‘perigo’ para Democracia. Não. Para a mídia ocidental, o ‘perigo’ para a Democracia é Nicolas Maduro.
Enquanto isso, administrando o ganido estridente da caravana e rechaçando as ameaças do Tio Sam e de seus lacaios, a República Bolivariana segue seu caminho para implantar o socialismo democrático na Venezuela.
Agora, por exemplo, chega a informação de que, ainda este ano, sob a presidência de Nicolas Maduro, a Venezuela vai realizar NOVE eleições. Desmoralizando o discurso peba de gente como Maria Corina Machado, Edmundo Gonzalez e Juan Guaidó, os venezuelanos vão participar de novos pleitos para a renovação do Parlamento, para a escolha de governadores (inclusive do novo estado Essequibo) e prefeitos e de um referendo sobre a reforma constitucional em discussão.
Para quem é acusado de viver uma ditadora, o povo venezuelano realiza muitas eleições. Sem ter o que dizer, provavelmente a ‘mídia ocidental’ vai minimizar a jornada democrática e dizer que o presidente Nicolas Maduro pratica o ‘populismo do voto’…
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