Segundo o provérbio popular (sobre o qual, pessoalmente, tenho severas dúvidas), a Justiça tarda, mas não falha.
Hoje, animando os adeptos do dito, sob as acusações de descumprir a Lei Orgânica da Magistratura Nacional e o Código de Ética da Magistratura e, ainda, cometer crimes previstos em três artigos do Código Penal, o corregedor-nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, afastou do Judiciário a juíza Gabriela Hardt – aquela que, na condição de substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, ganhou notoriedade nacional pela sentença condenatória de Lula no caso do sítio de Atibaia, na qual usou o velho sistema do copia-e-cola, reproduzindo trechos do processo do apartamento triplex.
Na mesma lapada, desmoralizando um esquema criminoso que fez muito mal ao País, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também afastou os desembargadores federais Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, e o juiz federal Danilo Pereira Júnior, que atualmente é o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Não se pode negar que a limpa melhora a imagem do Judiciário, mas, enquanto o Marreco de Maringá estiver solto, haverá muita coisa por fazer.
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