Depois que aprendeu a criar e cultivar as bolhas de desinformação de onde retira a sustância para continuar sua sanha, mesmo diante das frequentes derrotas, a extrema-direita não para de se movimentar, levando apreensão às populações conscientes em todos os lugares.
Nos últimos dias, ao tempo que, em Belo Horizonte, liderados por Eduardo Bolsonaro e prestigiados por políticos decadentes e pastores espertalhões, a extrema-direita realizava a edição brasileira da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil), em Bueno Aires, o ainda-senador e quase-presidiário Sérgio Moro participou de um encontro do Grupo Libertad y Democracia, que reúne as principais lideranças da extrema-direita da Argentina.
Ao mesmo tempo, o ex-ministro Ônix Lorenzoni circulou pela Itália e pela Suíça, onde, segundo suas próprias palavras, conversou com ‘patriotas’ (eufemismo usado pelos extremistas da direita para designar os companheiros) [patriotas] de vários lugares da Europa.
Na nota que distribuiu, Ônix Lorenzoni foi muito claro: “Estamos nos organizando, dentro e fora do Brasil, levando a verdade e o nosso país vai voltar para o rumo”, disse ele.
Diante daquilo que vemos nos dias correntes – inclusive pelo comportamento dos patriotários presos no Oito de Janeiro e devolvidos à liberdade e pelo encaminhamento político feito pelos advogados dos golpistas nos julgamentos feitos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, não há dúvidas que, sem descartar qualquer opção, a extrema-direita está levando adiante um programa de proselitismo político, cujo eventual sucesso tem potencial de gerar grande perigo a Humanidade.
Todo cuidado com aquela turma é pouco.
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