Jair Bolsonaro não cansa de dizer bobagens e, sem nos surpreender, dar provas de nunca esteve preparado para ocupar a presidência do País.
Imagine que, no depoimento prestado em 26 de abril de 2023 à Polícia Federal sobre seu envolvimento na tentativa de golpe do Oito de Janeiro, Bolsonaro tentou, inicialmente negar qualquer participação no episódio, mas, depois, confrontado com postagens golpistas feitas por ele nas redes sociais, desviando o olhar para cima, acelerando o movimento das mãos e dos pés e alterando levemente o tom da voz (sinais que, segundo os neurolinguistas, caracterizam a mentira), sem coisa melhor para dizer, [ele] desafiou a inteligência de todos nós.
“Eu estava sob efeito de morfina e postei aquilo por acidente”, disse o ex-presidente.
Os delegados da Polícia Federal, que estão habituados a ouvir todo tipo de disparate, se olharam entre si e, abafando as gargalhadas prestes a explodir, deram o interrogatório por concluído.
Depois daquela resposta, não havia razão para se acreditar em qualquer outra palavra dita por ele.
Embora ridículo, esta nova passagem de Bolsonaro pela PF serviu para levantar a suspeita de que, além dos tarja-pretas tomados para controlar a esquizofrenia, o ex presidente e futuro presidiário também é consumidor de drogas pesadas – uma mistura explosiva, de cujo efeito o Brasil foi vítima nos últimos quatro anos.
Um doido doidão é o que não precisávamos, mas nos foi imposto por gente como Aécio Neves, Eduardo Cunha, Michel Temer e Sérgio Moro.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br
Conheça o Canal Arte Agora
www.youtube.com/c/ArteAgora