Rui Barbosa ensinou que ‘justiça tardia é injustiça’, mas injustiça maior é nunca fazer justiça.
Pensando assim, a Justiça clama por uma ação permanente que busque reparar as injustiças cometidas, especialmente, pelo Estado brasileiro (e são muitas) ao longo da história – seja reparando crimes coletivos como aqueles contra as populações indígenas e as comunidades escravizadas (e outras), seja reparando a memória das vítimas de perseguições e de julgamentos injustos.
Na história recente do País, notadamente no curso da campanha organizada para pavimentar e aplicar o golpe de 2016, foram cometidas muitas injustiças, inclusive como forma de fragilizar a economia e a soberania nacional.
Uma das maiores injustiças ficou conhecida como ‘Caso Almirante Othon’, no qual o engenheiro e almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva e sua filha Ana Cristina da Silva Toniolo foram vítimas de odiento Lawfare com o claro objetivo de solapar e anular avanços do programa nuclear brasileiro.
Naquele episódio, apenas para satisfazer o interesse lesa-pátria de uns poucos, o homem sério que presidiu a Eletronuclear e era uma referência internacional na técnica da ultracentrifugação de urânio foi sacrificado.
Com efeito, como se não precisasse prestar contas à história, atendendo aos interesses rasteiros da política golpista e entreguista, um juizeco condenou o grande Othon Luiz Pinheiro da Silva, orgulho da Engenharia brasileira, a mais de 40 anos de prisão, escrevendo uma das páginas mais vergonhosas da ‘Justiça’ brasileira.
Não foi sem razão que, tempos mais tarde, a própria Justiça não só anulou a maioria das condenações, mas, também, reduziu a pena a ele aplicada.
De qualquer forma, a injustiça perdura e só será superada quando todas as acusações feitas ao almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva forem retiradas, assim como as condenações.
Sabendo que Justiça tardia é injustiça, a sociedade brasileira se insurge contra o Lawfare que tentou elamear a honra de Othon Luiz Pinheiro da Silva e espera que sua honra seja restaurada.
A Justiça não pode servir de instrumento para ações golpistas e lesa pátria.
Viva o Almirante Othon!
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