O atual estado de miséria vivido por enormes contingentes sociais decorre de ‘invenções’ do próprio homem.
Afinal de contas nos tempos do Éden, todos viviam a natureza livre e desfrutavam a abundância então prevalecente.
Mas, aí, veio o tal ‘pecado original’ e tudo desandou.
Com efeito, criada pelo trato inteligente do egoísmo de alguns, surgiu a propriedade privada e a ganância fez o resto, estratificando a sociedade entre proprietários e não-proprietários, entre ricos e pobres nas mais diversas gradações.
Muita coisa aconteceu na história, muitos avanços, alguns recuos, mas, de qualquer forma, chegamos à situação atual – um mundo marcado pelo mercantilismo (regime no qual a acesso aos bens econômicos ocorre mediante operações de compra e venda) e pela vergonhosa nódoa da miséria, cuja maior expressão é a fome (que, em 2023, segundo a ONU, vitimava 733 milhões de pessoas em todo o Planeta como consequência, não da inexistência de alimentos (cuja produção excede as necessidades básicas da população mundial), mas da impossibilidade financeira dos miseráveis fazerem as compras necessárias). Pois bem.
Como a vida é um direito fundamental das pessoas e, num ambiente mercantil, o acesso aos bens econômicos ocorre mediante a sua compra, então [assim como a Vida], a renda mínima também é um direito básico das pessoas.
Nesta perspectiva, uma renda mínima é elemento básico e fundamental para a promoção da Justiça Social e, como tal devem ser considerados os projetos que visam o seu estabelecimento.
Aliás, por estes dias, foi lançado o Prêmio Eduardo Suplicy de Teses e Dissertações para distinguir os melhores trabalhos sobre RendaBásica defendidos entre janeiro de 2022 e abril de 2025.
O dia no qual a renda mínima for universalizada marcará o restabelecimento do Éden, dando motivos para a plena alegria dos homens e dos Deuses.
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