Quando o assunto é Israel, parece haver uma inversão da ótica e aquilo que é parece deixar de ser o que é.
Foi assim, por exemplo, quando o mundo qualificou a carnificina praticada em Gaza pelas Forças de Defesa de Israel como Genocídio e quando, coberto de razão, Lula disse (com todas a letras) que o governo de Benjamin Netanyahu vem agindo como os nazistas da 2ª Guerra Mundial e praticando crimes similares ao Holocausto.
Foi um Deus-nos-acuda e judeus de todos naipes reagiram horrorizados.
Bem feito!
Quem mandou praticar Genocídio e Holocausto contra a população palestina?
Agora acontece coisa parecida, pois, sem outra palavra para denominar o recente ataque no Líbano, a opinião pública está reiterando a merecida pecha de Terrorista contra o governo de Benjamin Netanyahu.
Para quem não soube do ocorrido, lá vai uma breve descrição do mais recente ataque terrorista perpetrado por Israel no território libanês.
Na 3ª feira, 17 de setembro de 2024, acionados à distância (ninguém sabe como) com a desculpa de mirar líderes do Hezbollah, milhares de pagers e walkie-talkies explodiram simultânea, violenta e indiscriminadamente no Líbano, provocando ferimentos graves em milhares de pessoas e a morte imediata de outras 32, inclusive civis, mulheres e crianças.
As investigações preliminares indicam que – motivados por estímulos absolutamente terroristas – os israelenses plantaram poderosos explosivos nos dispositivos de comunicação (preferidos pelos líderes do Hezbollah porque, teoricamente, são imunes às escutas e triangulações) adquiridos a uma empresa de Taiwan chamada Gold Apollo, no âmbito de uma estratégia de modernização em substituição ao modelos antigos, para acioná-los através de alguma ação hacker, posteriormente, no momento mais propício a causar mortes, sequelas permanentes, dor e sofrimento.
Vale dizer que o CEO Hsu Ching-kuang tirou o seu da reta, dizendo que os equipamentos tinham sido fabricados, sob licenciamento da Gold Apollo, pela empresa húngara BAC Consulting Kft (o interessante é que o governo da Hungria nega que a tal empresa BAC Consulting Kft tenha instalações no país).
Seja como for, independentemente de qual tenha sido a mercadora da morte fabricante dos petardos, está claríssimo o envolvimento de Israel nos ataques terroristas (que, diga-se de passagem, na 6ª feira, dia 20 de setembro de 2024, não satisfeito com a carnificina dos ataques terroristas, sob a desculpa de retaliar a justa reação do Hezbollah aos ataques terroristas, voltou a bombardear o território do Líbano).
Os judeus que me perdoem, mas não há dúvida de que, além de genocida e patrocinador do Holocausto moderno, o governo de Benjamin Netanyahu é terrorista.
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