Como um Sapo Cururu, além de feia (registro que, no seu jeito de ser, o Sapo Cururu tem certos encantos), a extrema-direita é muito insistente.
Agora, por exemplo, no embalo da treslouquice de Donald Trump, quer aproveitar os momentos iniciais do mandato das novas mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado para voltar a empinar a ideia estapafúrdia de anistiar os criminosos que atentaram contra a Democracia no Brasil.
Mais experiente, o senador Davi Alcolumbre já avisou que, ‘por não se tratar de assunto importante para o País’, não pautará a matéria no Senado.
De sua parte, ainda vivendo os primeiros voos no alto clero da política nacional, o jovem deputado Hugo Motta tenta se esquivar da pressão dos bolsonaristas dizendo que só vai se pronunciar sobre a questão ‘após conversar com os líderes’.
Não há o que conversar, deputado Hugo Motta.
Não há porque se cogitar em anistia de golpistas. Se bem sucedidos, os crimes cometidos por aquele bando poderiam ter jogado o Brasil na escuridão do autoritarismo e tê-lo entregue à incompetência, ao desinteresse e ao negacionismo que se viu nos tempos de Jair Bolsonaro.
Na realidade, ao contrário daquilo que deseja a extrema-direita direita, a política brasileira deve ser depurada, não só pela manutenção dos arruaceiros, saqueadores, depredadores e terroristas do Oito de Janeiro na cadeia, mas, também, pelo julgamento, condenação e prisão dos idealizadores, impulsionadores e financiadores do movimento golpista e, ainda, seguindo o comportamento adotado no caso da deputada Carla Zambelli, investigando, julgando e condenando aqueles que usam a mentira como instrumento regular de ação política.
Para começar este processo, dando o sinal de fortalecimento da Democracia, que tal encarcerar imediatamente o facínora Jair Bolsonaro?
No mais, como mensagem final aos democratas brasileiros, deve-se gritar NÃO À ANISTIA!!!
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