Com menos de um mês – cumprindo algumas das promessas de campanha a um eleitorado que mistura sádicos, masoquistas, desinformados, portadores das síndromes de Nova York e Estocolmo, pobres-de-direita e, claro, os oligarcas egoístas e a extrema-direita -, Donald Trump já arrumou muita confusão, descontentando gentes de fora e, também, de dentro dos Estados Unidos.
Ameaçou a Dinamarca, o Canadá, o México, o Panamá, a China. Desrespeitou a América Latina, a África e a União Europeia.
Rompeu tratados de livre comércio.
Retirou os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde e de outros organismos importantes da ONU.
Começou uma caça-às-bruxas contra os imigrantes nos Estados Unidos (qual norte-americano não tem parentes ou amigos estrangeiros?).
A lambança é geral.
Os analistas mais sérios são unânimes em afirmar que, junto com o desconhecimento geral, cedo ou tarde, o clima de terror criado pelo governo de Donald Trump vai terminar por provocar grandes prejuízos econômicos, financeiros, diplomáticos e geo-estratégicos: uma mistura explosiva que, nos Estados Unidos, normalmente leva ao afastamento da causa do problema.
Foi assim com Kennedy e com Nixon.
Antecipando àquilo esperado nestes próximos dois anos, cientistas jurídicos lembram que as diversas condenações atualmente congeladas poderão ser reavivadas a qualquer instante para justificar o Impeachment de Donald Trump.
Vai ser bonito ver toda aquela empáfia escorrer pelo ralo da história.
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