Na ânsia de espalhar dor, medo e sofrimento, o governo de Benjamin Netanyahu não mede custos, distâncias ou efeitos.
Imagine que, sempre com a explicação de estar zelando pela ‘segurança de Israel’ ou [de estar] retaliando alguma agressão (inclusive ‘agressão futura’, como no filme Minority Report), não satisfeito com o genocídio cometido em Gaza e o esbulho coletivo contra a Palestina, o governo de Benjamin Netanyahu vem realizando ataques e perpetrando crimes em territórios estrangeiros, especialmente na Síria, no Líbano e no Irã.
Irresponsabilidade pura.
No dia 30 de julho de 2024, cego pelo espírito de G’Dausbbah, focado exclusivamente no assassinato de um desafeto, agindo à distância e sem medir consequências, a turma de Bibi realizou um ataque aéreo em Teerã para assassinar o líder do Hamas Ismail Haniyeh, que estava na cidade para prestigiar a posse de presidente Masoud Pezeshkian.
Quanta irresponsabilidade!
Além de violar a soberania e a honra do Irã, justificando o justo revide (que, sem dúvidas, virá na intensidade e no ritmo como os persas costumam tratar as coisas), o ataque israelense colocou em risco delegações estrangeiras presentes na capital do Irã, inclusive o vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin, que representava Lula na cerimônia de posse de Masoud Pezeshkian.
Ao agir de forma irresponsável, o governo de Benjamin Netanyahu justifica revides que terminam por prejudicar Israel.
Aliás, permanece no rol dos mistérios contemporâneos o fato de o Brasil ainda não ter evocado o princípio da reciprocidade diplomática para declarar Benjamin Netanyahu persona-non-grata ao País e expulsar a representação de Israel de Brasília, assim como fez com a embaixadora da Nicarágua.
Fontes diplomáticas fogem do assunto e, de forma enigmática, afirmam que ‘cada coisa na sua hora’…
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