Em 31 de agosto de 2016, com o apoio de traidores da causa nacional, o movimento internacional liberal consolidou o golpe que estancou o avanço humanista no Brasil, fazendo o país recuar muitas décadas, equiparando-o em alguns aspectos a meras republiquetas de bananas.
Na ocasião, cumprindo imediatamente a parte dianteira da agenda liberal que lhe foi imposta, o usurpador Michel Temer se apressou em nomear o entreguista Pedro Parente para a presidência da Petrobrás – o qual, por sua vez, deu início a um processo de desmonte e de desnacionalização da companhia, a começar pela adoção do sistema de paridade internacional dos preços dos combustíveis, desorganizando a economia popular e, ao mesmo tempo, fazendo a festa dos sócios minoritários (um grupo de agiotas e especuladores baseado em Wall Street).
Agora, seis anos mais tarde, com o retorno da vontade popular ao comando do Pais, pouco a pouco as coisas estão sendo recolocadas nas posições de onde não deveriam ter saído.
Hoje, cumprindo uma das promessas de campanha do presidente Lula e causando crises de urticária nos setores entreguistas e lesa-pátria, a Petrobras anunciou o fim da paridade internacional do petróleo.
Na prática, a medida significa que, ao invés do ocorrido nos governos de Temer e de Bolsonaro, os brasileiros não vão comprar combustíveis e gás-de-cozinha por preços baseados em dólar e, sim em real, que é a moeda nacional.
Foi exatamente o que aconteceu: minutos após anunciar o fim do PPI, a Petrobras anunciou uma substancial redução no preço dos seus produtos (a preço da gasolina caiu 12,6%; o preço do óleo diesel caiu 12,8% e o preço do botijão de gás de 13kg caiu 21,3%).
Como favorece o Povo e, em compensação prejudica os famosos ‘sócios minoritários’, a medida deverá atiçar a ira das elites, que, provavelmente, a taxarão de ‘populista’ e, mesmo, de ‘irresponsável’.
O fim da PPI não resolve a questão da Petrobrás e, muito menos, a situação do País. Ainda há muita coisa por fazer. O desafio é grande, mas, com o apoio do Povo, o governo Lula vai recuperar muito daquilo que nos foi roubado em 2016 e, quem sabe, promover um ou outro avanço.
Eu confio!!!
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