O segundo governo de Donald Trump não completou a primeira semana, mas já demonstrou que está ‘com gosto de gás’.
Fazendo a festa de babões vitimados pela ‘Síndrome de Nova York’ por todo o mundo, cumprindo as sandices prometidas à extrema-direita, o galego careca emperucado (como Eike Batista) gastou metade da tinta da Casa Branca para assinar 78 Ordens Executivas – determinações de efeito imediato que criam problemas pessoais, sociais, políticos, econômicos, diplomáticos, despertando novos e antigos rancores e, naturalmente, produzindo inimigos desnecessários.
De tão atrevido, o careca emperucado determinou a mudança do nome do Golfo do México, ligou para a primeira-ministra da Dinamarca para confirmar seus planos de anexar a Groenlândia, determinou a retomada da construção do muro na fronteira com o México, ofendeu os países sulamericanos, dizendo-os dependentes dos Estados Unidos, retirou seu país do Acordo Climático e da Organização Mundial da Saúde, ameaçou a independência do Banco Central dos EUA, ameaçou impor sobretaxas nas importações da China e dos países que aderissem aos BRICS e fez muito mais.
Uma metralhadora giratória não teria feito tanta lambança.
Embora tímida, a reação ao jeito Trump de governar começou, insinuando que, junto com a queima de milhares de ‘Old Glorys’ esfarrapadas, uma vigorosa onda de anti-americanismo está se formando nos cinco continentes.
Coincidência ou não, depois de distribuir nota informando ‘que vai defender seus interesses nacionais’, a China suspendeu a importação de produtos norte-americanos, colocando em risco negócios de US$ 680 bilhões e, de sua parte, agastado com a ameaça de tributação, siderúrgicas do Canadá e do México passaram a recusar encomendas feitas por empresas dos EUA.
Provavelmente, os planos de grandeza de Donald Trump vão dar em água e os Estados Unidos sairão do seu mandato menores do que entraram.
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