Depois que desertou da Câmara dos Deputados e, sustentado pelos milhões advindos das rachadinhas e outras falcatruas, passou a residir nos Estados Unidos, o quinta-coluna Eduardo Bolsonaro tem usado todas as artimanhas próprias da classe a que pertence para gerar insegurança na população brasileira e desgastar o governo Lula.
Nos últimos dias, por exemplo, tendo consultado a agenda pública do chefe interino da Coordenação de Sanções do governo dos Estados Unidos David Gamble e descoberto que ele viria ao Brasil, fingindo não saber que o motivo da viagem seria uma série de reuniões com autoridades brasileiras para discussão de temas ligados ao combate a organizações criminosas, Eduardo Bolsonaro fez o que sabe fazer de melhor: inventou e espalhou que um representante de Donald Trump viria ao Brasil para combinar com Jair Bolsonaro a captura e deportação do ministro Alexandre de Moraes.
Vale dizer que, embora lhe falte alguns parafusos estratégicos na cabeça, o próprio Trump se encarregou de desmentir o mentiroso e, além de proibir qualquer contato de David Gamble com membro da famiglia Bolsonaro no Brasil, orientou a embaixada norte-americana em Brasília a distribuir comunicado esclarecendo que a visita tinha o propósito exclusivo de cumprir ‘agendas bilaterais voltadas à cooperação contra terrorismo e tráfico de drogas’.
Mesmo assim, Eduardo Bolsonaro insistiu na fakenews: “Está chegando a hora”, escreveu ele no Twitter, acrescentando David Gamble viria ao Brasil para tratar de “sanções contra Moraes”.
Só faltou Eduardo Bolsonaro informar ao gado que a prisão do ministro do STF pelo enviado de Donald Trump ocorria em 72 horas.
Assim como ocorre com a maioria dos líderes da extrema-direita, sem fazer outra coisa, Eduardo Bolsonaro só sabe formular discursos baseados em mentiras.
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