O Exército brasileiro divulgou que, nos próximos dias, em ação com a participação do 34º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), realizará um exercício militar conjunto com tropas norte-americanas nas selvas da região amazônica.
Ao que consta, o tal exercício conjunto, cuja sigla nos meios militares é CORE 23, dá sequência à um programa regular de atividades das forças armadas brasileiras.
Muito estranho verificar a naturalidade como o alto comando das Forças Armadas aceitam a presença de militares estrangeiros em um bioma ‘nosso’, especialmente porque não há notícias de operações conjuntas com os militares brasileiros em território dos Estados Unidos (no deserto de Nevada, por exemplo).
Também não ouço a voz de nenhum daqueles que esbravejariam até à rouquidão completa se, ao invés de norte-americanos, o exercício conjunto fosse com militares russos ou chineses.
Talvez as autoridades militares brasileiras devessem ler a biografia do general Ernesto Geisel, especialmente o capítulo no qual [o ex-presidente] explica porque determinou o rompimento do Acordo Militar Brasil EUA.
Não será colocando soldados ou bases dos EUA (como fez com Alcântara) que o Brasil consolidará a soberania tão necessária aos interesses do país.
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