Nesta 2ª feira, 20 de janeiro de 2025, haverá troca de comando nos Estados Unidos, uma cerimônia prevista na lei dos norte-americanos que, do ponto de vista concreto, costuma fazer pouca ou nenhuma diferença para o resto do mundo.
De fato, embora possa alterar teatros de operações, pouco importando quem esteja encastelado no Salão Oval, a Casa Branca continuará a impulsionar guerras pelo mundo para gerar os negócios dos quais a indústria armamentista depende para manter o esquema de propinas tão apreciado pelos congressistas norte-americanos.
Na realidade, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos vem sendo considerado como um ponto decisivo para a reorganização e fortalecimento da extrema-direita por todo o planeta, especialmente depois do prestígio alcançado delo oligarca Elon Musk na estrutura de governo e, também, dos carinhos trocados por Donald Trump com Mark Zuckerberg e outros bam-bam-bans da constelação conservadora e reacionária.
Não é sem razão que, eventualmente passando sério vexames, a extrema-direita correu à Washington para saudar a posse do seu líder, entre os quais o presidente argentino Javier Milei, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e Michelle Bolsonaro (que representou o marido Jair, proibido de viajar ao exterior por alguns dos crimes cometidos).
Aliás, neste quesito, o ponto alto foram as ausências, inclusive a do presidente Lula, que – a exemplo daquilo que fez na posse de Nicolas Maduro – designou a embaixadora do Brasil em Washington Maria Luiza Viotti para representá-lo.
De qualquer forma, é muito cedo para qualquer ilações sobre o governo que inicia hoje. Uma coisa, no entanto, é certa: como sempre, os Estados Unidos continuarão a tentar mandar no mundo e farão de tudo para isso.
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