No momento que, sem uma única lágrima ou pio dos conservadores e reacionários, a banda progressista da sociedade brasileira chora a partida da economista Maria da Conceição Tavares, o governo Lula oferece mais uma prova de que, para ser justificável, o crescimento econômico precisa repartir rendas e elevar o patamar de bem-estar social vivido pela Nação.
Com efeito, na sequência do anúncio pela agência Austin Rating de que, tendo somado o Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,331 trilhões, o Brasil ultrapassou a Itália, assumindo a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo, o ministério da economia tornou público que, em 2023, a renda do trabalhador cresceu 11,7% – o maior crescimento desde o Plano Real.
Qual o segredo do governo Lula para alcançar tamanhas proezas?
Ao falar da necessidade de incluir o pobre no orçamento (e o rico no Imposto de Renda), o próprio Lula dá a receita de como alcançar o crescimento inclusivo, gerando, simultaneamente, riquezas e bem-estar social.
Naturalmente, este tipo de crescimento econômico não interessa a nenhuma das gangues que ocupam a faixa direita do espectro politico – para as quais só têm significado as atitudes capazes de aumentar os desníveis sociais e espalhar dores e sofrimentos aos mais pobres -, explicando, por exemplo, a tentativa do deputado Marcel van Hattem de impedir a aquisição de arroz pelo governo federal para impedir a exploração pelos agrossafados da quebra da safra no Rio Grande do Sul para ganhar mais dinheiro à custa das mazelas dos flagelados gaúchos.
Não é sem razão o surgimento de um certo ‘Liberdade’ – um movimento criado pela escória da extrema-direita da banda dita liberal da política brasileira para defender valores conservadores e de interesse dos ‘cidadãos de bem e de família’ – cujo propósito é unicamente lutar pelo impeachment de Lula, ou seja lutar contra o crescimento econômico com inclusão social.
Coisa de canalha egoísta só possível graças aos descaminhos impostos à Democracia pelas bolhas de desinformação criadas pelas fakenews.
Para dar uma chance à Democracia e ao crescimento inclusivo é preciso acabar com as bolhas de desinformação.
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