Embora a regra geral diga que os ratos são os primeiros a abandonar o navio em processo de naufrágio, diante da inevitabilidade do caos, muitos [ratos] preferem aproveitar da situação para roer o máximo do osso enquanto podem.
É o caso do senador Flávio Bolsonaro e de outros parlamentares bolsonaristas, que – seguindo os ensinamentos de Ricardo Salles, segundo o qual deve-se ‘aproveitar o biombo oferecido por outros assuntos em destaque na mídia para fazer ‘passar a boiada’ – estão ressuscitando PECs e projetos-de-lei que defendem os interesses das elites para, claro, fazer um dinheiro extra.
Este, por exemplo, é o caso da PEC da Privatização das Praias, relatada pelo Senador Flávio Bolsonaro, que, depois de um longo período em hibernação, voltou à baila na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pode ser votada nestes próximos dias. Coisa de bandido esperto.
Se aprovada, a tal PEC permitirá a compra das praias brasileiras pelos milionários (tem pobre-de-direita, imagine, que se acha em condições de comprar nacos da costa brasileira), excluindo a população em geral de um simples banho de mar.
Aliás, na iminência de ser preso por tentativa de golpe, corrupção, genocídio e outros crimes (motivo é o quê não falta para prendê-lo), Jair Bolsonaro ergueu a voz nas redes sociais em defesa do filho e entrou no lobby para aprovação da PEC.
Nesta perspectiva, a não aprovação desta PEC significará uma derrota política do quadrúpede Jair Bolsonaro. Uma razão a mais para o Povo brasileiro pressionar o Senado Federal pela rejeição da PEC bolsonarista.
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