Ontem, com o voto contrário da bancada bolsonarista (ministros Kássio Nunes Marques e André Mendonça, que seguem a orientação das turmas da bala, do boi e da Bíblia), o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a tese do ‘marco temporal’ – uma abordagem sem pé nem cabeça, que restringia a demarcação de terras indígenas apenas às regiões por eles ocupadas no ano de 1988, data da promulgação da Constituição Federal vigente.
Agora, contra a vontade dos terraplanistas, o sistema judiciário (e, por força da lei, os demais poderes) reconhecem, não só o caráter nômade das populações indígenas, mas, também, que elas [as populações indígenas] estavam no Brasil desde a chegada do portugueses (e, portanto, antes da promulgação da Constituição, em 1988).
Embora a decisão do STF reconheça o óbvio, a bancada bolsonarista no Congresso Nacional e os líderes do agronegócio troglodita estão irascíveis e prometem voltar com o assunto sob nova abordagem.
A vida de quem tem bom-senso e sentimento de justiça e paz não é fácil diante de gente que só pensa no próprio umbigo.
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