Este fim-de-semana, apesar da enxurrada de notícias palpitantes, a cena brasileira foi tomada pela partida do apresentador de televisão e dono do SBT Sílvio Santos.
No Brasil não se ouviu falar de outra coisa a não ser Silvio Santos, que teve a carreira artística e empresarial esmiuçada e mostrada (só o lado bom) sob todos os aspectos.
Foi uma overdose de Silvio Santos e, por onde quer que se estivesse, lá estava alguém falando de Silvio Santos.
Naturalmente, especialmente nas redes sociais, apareceu gente para lembrar o outro lado de Silvio Santos, sobretudo seu envolvimento com o regime militar, com inúmeros trambiques, como o escândalo do Banco Santos, e mais um punhado de nódoas pouco edificantes.
Nada, no entanto, que ofuscasse o brilho da despedida do velho camelô.
A partida de Sílvio Santos chocou tanto o dia-dia do brasileiro que, provavelmente com o objetivo de refletir a opinião pública nacional, o presidente Lula decretou luto oficial no País por três dias.
Um exagero.
Ficou imaginando quantos dias de luto oficial Lula vai decretar quando partirem líderes igualmente populares como o Bispo Macedo ou o Velho da Havan.
Segue Sílvio, que aqui, na vida real, o brasileiro vai cuidar da sobrevivência, escapando das mazelas, inclusive daquelas criadas por você.
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