‘A fuga das galinhas’. É o título de um filme de animação e foi o primeiro que me veio a mente quando decidi escrever sobre a fuga da ex-deputada Carla Zambelli. Depois verifiquei que o nome talvez pudesse ser outro. Deixa para lá.
O fato é que, tendo arrecadado uma pequena fortuna através de uma inacreditável campanha de Pix, Carla Zambelli ‘rapou o tacho’ e, procurando fugir da pena de 10 anos de prisão a qual foi condenada pelo STF em função da invasão digital do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fugiu para a Itália.
Com efeito, consciente de que a desculpa fraudulenta da ‘saúde fragilizada’ não mais se sustenta, a bandida fugiu e, já pensando em voltar a antiga profissão, Carla Zambelli tripudia da Justiça brasileira: “estou na Itália e, como tenho cidadania italiana, não posso ser deportada”.
O caso Zambelli é didático e ensina muita coisa ao Brasil.
Talvez seja a hora de o STF mandar redobrar a vigilância sobre o golpista Jair Bolsonaro, evitando que seu exemplo seja seguido por ele.
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