TEM BANDIDO BRINCANDO COM COISA SÉRIA. A ÉTICA DE QUEM NÃO TEM ÉTICA
Ao invés de exercer o mandato conferido pelo povo com seriedade, alguns parlamentares (normalmente bolsonaristas) parecem estar em permanente estado de chacota e de brincadeiras.
Imagine que, com o nítido objetivo de chocar a opinião pública, um deputado bolsonarista alcunhado ‘Delegado Caveira’ (com este nome, este cavalheiro não pode ser uma boa bisca – e não é mesmo: há algum tempo, este Caveira tentou matar a namorada a tiros no seu próprio apartamento) apresentou projeto-de-lei que impede (pasme) o presidente da república de contar com segurança armada.
Só pode ser brincadeira.
Será que, ao propor a idiotice, o Caveira acreditou ser possível este tipo de situação?
O mais incrível é que o Caveira encontrou outros 14 idiotas e conseguiu aprovar o seu projeto-piada na Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados.
Oferecendo ideia do tipo de parlamentar engajado na aprovação do projeto-piada, ao proferir o seu voto na Comissão de Segurança Pública, o deputado-relator Gilvan da Federal (aquele palhaço que anda enrolado numa bandeira nacional) teve a ousadia e irresponsabilidade de afirmar que desejava a morte do presidente Lula.
“Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu”, disse ele.
Um absurdo!
Só na cabeça doentia dos bolsonaristas um parlamentar pode usar a tribuna oferecida pelo mandato para disseminar o ódio e a violência.
Embora o bom-senso diga que os 15 apoiadores da proposta do Caveira devessem dar explicações à algum serviço de saúde para provar que reúnem condições psiquiátricas para permanecer na Câmara dos Deputados, o mínimo que a sociedade espera do presidente Hugo Motta é o encaminhamento do tal Gilvan da Federal para prestação de esclarecimentos ao Conselho de Ética.
De qualquer forma, igualmente estarrecida com o pronunciamento, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que República tomassem as providências contra o tal Gilvan da Federal. Este cara é bandido e representa perigo à sociedade.
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