Hoje, a situação do Brasil poderia estar melhor se não fosse o golpe de 2016 (e sua renovação em 2018).
Apesar de ter começado no primeiro dia do primeiro governo de Lula, a trama golpista contra a Democracia brasileira só foi escancarada quando, cumprindo ordens de mentores nacionais e internacionais, o playboy corrupto Aécio Neves se recusou a aceitar o resultado das eleições de 2014 e passou a cobrar abertamente a destituição da presidente Dilma Rousseff.
Ali foi aberta a caixa de Pandora da qual saíram Michel Temer, Jair Bolsonaro e todos os males deles advindos.
A plataforma na qual atuava a maioria dos golpistas era o PSDB – a agremiação que, embora fosse a sigla-abrigo de golpistas corruptos, um dia, se anunciou como ‘o partido da social democracia brasileira’.
Pois bem.
Percebendo os rumos anti-povo do golpe impulsionado pelo PSDB, como uma espécie de revide pela injusta destituição da presidente Dilma Rousseff, o eleitorado brasileiro passou a negar-lhe votos, impondo sucessivas derrotas à legenda (nas eleições municipais de 2024, o PSDB não conseguiu eleger um único prefeito de capital e perdeu o comando de 250 das 523 prefeituras conquistadas em 2018), reduzindo-a à condição de ‘partido nanico’.
E, materializando o vaticínio ‘aqui se faz, aqui se paga’, com seus únicos 13 deputados federais, o PSDB caminha para o fim e, de forma melancólica, deverá ser incorporado pelo MDB ou PSD, selando seu desaparecimento definitivo.
Bem feito.
Insinuando aquilo que, mais cedo ou mais tarde, vai acontecer com o pessoal da leva de 2022, os mentores do golpe de 2018 vêm enfrentando tristes encontros com o destino.
A sarjeta da história está cheia de fdp e tem espaço para muitos mais.
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