Como não é flor-que-se-cheire, apesar da simpatia nutrida pela extrema-direita, pesa desconfiança sobre tudo aquilo que envolve Sérgio Moro.
Não é sem razão que – opinando sobre o tal ‘plano’ do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o ex-juíz e ex-ministro de Bolsonaro desbaratado pela Polícia Federal -, o presidente Lula tenha dito ‘desconfiar de uma armação’.
Não se pode desconsiderar que o tal plano para abater o Marreco de Maringá veio a público poucas horas depois de Eduardo Appio, novo juíz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que cuida dos casos da LavaJato, ter intimado o advogado Rodrigo Tacla Duran para prestar depoimento na próxima 2ª feira, dia 27/03/2023.
Para quem não lembra, Tacla Duran é o advogado que, em 2016, teve a prisão decretada depois de acusar Sérgio Moro de um montão de crimes e irregularidades, inclusive de fazer ‘negociações paralelas’ e oferecer vantagens àqueles que fizessem delação premiada contra Lula.
Como o depoimento de Tacla Duran deve levantar muitos outros podres de Sérgio Moro (SérgioMoro está progressivamente mais desmoralizado desde a Operação Spoofing em julho de 2019), a divulgação neste momento do plano do PCC descoberto pela chamada Operação Sequaz do Ministério Público de São Paulo ainda em janeiro cai como uma luva nos seus interesses.
Não será qualquer surpresa se, nos próximos dias, for descoberto que este tal ‘plano’ faz parte de mais uma das muitas maracutaias articuladas por Sérgio Moro.
Uma vez juíz-ladrão, sempre juíz-ladrão.