Em janeiro de 2018, na véspera do julgamento-farsa no qual o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou a injusta condenação imposta pelo juiz-ladrão Sérgio Moro a Lula, fizemos uma gigantesca passeata pelas ruas do centro de Porto Alegre.
Na ocasião, tomado pela emoção que contagiava a todos, aceitei a proposta de um casal desconhecido de colocar uma dessas fitas do Senhor do Bomfim.
Segundo os companheiros, eu deveria usá-la até que, ‘a fita caísse por ela mesmo quando os nossos desejos se realizassem’.
Como todos sabem, sou agnóstico e não acredito em mandingas, mas, como dera a palavra ao casal, nunca fiz qualquer coisa para quebrar a promessa e uso a fita até hoje.
Daquele episódio para os dias correntes, Lula foi condenado, preso, libertado, inocentado, casou, fez várias viagens, deu provas de ser o maior líder político brasileiro de todos os tempos e, agora, está prestes a vencer a eleição presidencial.
Embora continue com a fita no pulso, não tenho a menor ideia do pedido feito ao Senhor do Bomfim por aquele casal ao amarrar a fita no meu braço.
De qualquer forma, a julgar pelo estado atual da fita, progressivamente mais desmilinguida, e pelos sinais dados pelas pesquisas de intenção de voto, acho que os desejos feitos por aquele casal (e por todas as pessoas presentes naquela passeata inesquecível) estão prestes a se realizar.
Viva Lula!
Que o Brasil possa retomar a trilha do crescimento econômico e do desenvolvimento social!