Velhos adágios populares ensinam que ‘toda hora é hora para se aprender alguma coisa’, que ‘todos têm alguma coisa para ensinar’ e que ‘o crime não compensa’.
Assim como o Paraguai fez recentemente no caso ‘Ronaldinho Gaúcho’, agora a Bolívia dá lições ao mundo de como a Democracia deve ser protegida. Nos últimos dias, a justiça boliviana condenou os principais golpistas de 2019 a longos períodos de encarceramento.
A ex senadora Jeanine Añes, por exemplo – muchacha metida a charmosa, que, em 12 de novembro de 2019, cumprindo script escrito pelo departamento de estado dos EUA, no embalo da onda golpista que destituíra Dilma Roussef três anos antes, assumiu o lugar de Evo Morales, quebrando a prosperidade e desenvolvimento social da Bolívia – foi condenada a 10 anos de cadeia.
Embora pareça longa, se considerarmos que os crimes contra a Democracia são mais graves do que os assassinatos, a pena foi leve.
Mais ainda. Para se fazer justiça, resta o restabelecimento do status quo econômico e social que prevalecia antes do golpe, restaurando os direitos das pessoas e [restaurando] a legislação preocupada com a soberania do país e bem-estar social.
Seria muito bom que, seguindo o exemplo da Bolívia, o Brasil também desse início ao processo de punição judicial daqueles que atentam contra a Democracia, julgando e punindo os criminosos Aécio Neves, Eduardo Cunha, Kim Kataguiri, Raul Jugmann, Michel Temer, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Romero Jucá, José Mendonça Filho, general Vilas Boas…
A lista é grande, mas tem cadeia para todos eles.