Neste fim-de-semana, durante entrevista coletiva concedida por ocasião da cúpula da União Africana, em Adis-Abeba, na Etiópia, o presidente Lula falou sobre o genocídio cometido contra a população palestina pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza e, cumprindo a genialidade que costuma inspirar os seus discursos, comparou a matança comandada por Benjamim Netanyahu ao genocídio de judeus promovido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
A palavra de Lula teve grande repercussão mundial, especialmente em função do prestígio desfrutado pelo presidente brasileiro por todos os cantos do Planeta.
Um terremoto teria causado menos danos ao governo genocida de Benjamim Netanyahu.
Não foi à toa, portanto, a imediata reação do genocida Netanyahu e sua turma.
Ao tempo que convocava o embaixador Frederico Meyer para ‘dar explicações’, o governo de Tel Aviv orientou seus pessoal por todo o mundo a condenar Lula e sua fala.
De sua parte, em tom ameaçador, o genocida Benjamim Netanyahu disse que Lula teria cruzado uma ‘linha vermelha’ e que (pasme) ‘deveria ter vergonha de si próprio’.
No Brasil, tentando levantar a opinião pública contra Lula, prontamente a extrema-direita se alinhou aos genocidas de Netanyahu e, além de convidar o embaixador de Israel em Brasília para o ato golpista planejado para o dia 25 deste mês, chegaram a pensar em propor o risível Impeachment do presidente.
Neste caso, não é difícil sabem quem tem razão.
Afinal de contas, no front externo apoiam Netanyahu contra Lula os presidentes Joe Biden e Javier Milei e, no front interno [apoia Netanyahu contra Lula], o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Precisa dizer mais alguma coisa?
Queiram ou não queiram os israelenses, a matança dos palestinos confinados na Faixa de Gaza pelas Forças de Defesa de Israel não é diferente do Holocausto dos judeus internados nos campos de concentração pelas tropas de Hitler.
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