Ontem, liderando um pool de emissoras, a TV Bandeirantes abriu a temporada de debates entre candidatos à presidência da república, reunindo seis deles – Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet, Soraia Tronicke e Da Vila.
O debate foi muito bom e, se não tivesse servido para mais nada, pelo menos menos teria dado palco para a confirmação do completo despreparo de Bolsonaro para o cargo que ocupa e pretende renovar.
De vocabulário rasteiro, Jair Bolsonaro deu mostras de desequilíbrio e de incompatibilidade com a faixa presidencial. Imagine que, no pouco tempo que falou, criou oportunidades para agredir a imprensa, [para] xingar as mulheres, [para] aprofundar o abismo diplomático com países liderados por pensamento humanista, [para] demonstrar desconhecimento da administração pública (que lidera), enfim para confirmar tudo aquilo já sabido pela sociedade brasileira.
De tão consciente do fiasco da sua participação no debate da Band, ao final do encontro, ao invés de cumprimentar os adversários de forma civilizada e aguardar pelas costumeiras entrevistas para comentar o programa, qual um cavalo chucro, Jair Bolsonaro se retirou apressadamente, sem falar com as pessoas.
‘Um homem tosco’, bem definiu a jornalista da France Press.
Ainda bem que a hora está chegando. Em 1º de janeiro de 2023, o Brasil estará livre deste ogro.