- No sábado passado, dia 07 de maio de 2022, por ocasião da apresentação do seu nome às eleições presidenciais, Lula proferiu um dos discursos mais marcantes da história política do Brasil.
Marcante não apenas pela consistência dos temas abordados e das palavras usadas, mas, sobretudo, pela repercussão nacional e internacional alcançada imediatamente.
Se, de um lado, falando com a consciência de quem lidera o movimento que vai recolocar a extrema direita brasileira no exato lugar que lhe cabe no espectro político, [falando] em nome das principais forças da esquerda e do centro (e, até mesmo, da direita consequente) e [falando] com a experiência de quem já fez o melhor governo que o Brasil já teve, Lula falou para todos, dizendo as coisas que as pessoas precisam ouvir, reacendendo a Esperança dos brasileiros.
De imediato, repercutido pelos principais veículos da mídia internacional, o mundo tomou conhecimento de que, a partir de 1º de janeiro de 2023, o Brasil estará de volta ao caminho do crescimento econômico, do desenvolvimento social e do protagonismo diplomático.
Se, depois da capa da Time, ficaram apavorados, agora, com a repercussão do discurso de Lula no Fígaro, El País, Le Monde, The Guardian, The New York Times, Al Jazeera, The Washington Post e outros jornais pelo mundo a fora, as vivandeiras, a turma do Capetão, o comando das milícias e os bolsominions em geral tiveram severas crises de urticária. Nem por isso, no entanto, o projeto golpista articulado pelo Capetão Bolsonaro e pelos generais Augusto Heleno e Braga Netto, com suporte do semipresidencialismo imaginado pelo deputado Artur Lira, foi arquivado.
Embora atordoados pelo discurso de Lula, com o mesmo rosnado e o ranger de dentes de sempre, os golpistas continuam sonhando em manter as trevas sobre o Brasil.