Além de despertar preconceitos, liberar truculências e grosserias e dar guarida a todos os tipos de taras, o jeito-Bolsonaro-de-ser vem matando muita gente no Brasil.
Muitos morrem porque são levados a desacreditar na ciência, outros morrem porque não recebem a assistência devida pelos serviços públicos sucateados pelo governo federal, outros morrem em consequência do empobrecimento causado pelo modelo liberal, inclusive pela inanição, outros morrem pelas armas adquiridas graças ao incentivo do presidente Bolsonaro e sua turma, outros morrem em decorrência do clima de permissão à violência instalado no País.
Há poucos dias, o mundo tomou conhecimento do brutal assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do jornalista Bruno Pereira no Amazonas em função da sua luta em favor das populações indígenas.
Ontem, 10 de julho de 2022, foi a vez do guarda municipal Marcelo Arruda ser assassinado por tiros disparados pelo Policial Penal Federal Jorge Guaranho durante a festa comemorativa dos seus 50 anos, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu. O bolsonarista foi impulsionado puxar o gatilho enquanto gritava “Mito, mito’ apenas porque a festa estava decorada para parecer um comitê da campanha eleitoral de Lula e, segundo gritou o assassino ao passar em frente ao local, “Foz do Iguaçu é Bolsonaro”.
O assassinato de Marcelo Arruda decorreu do sentimento plantado na cabeça dos bolsonaristas de que ser contra Bolsonaro ou àquilo pensado por ele é um ‘crime’ cuja pena pode chegar a morte: fascismo puro.
Vale lembrar que a campanha eleitoral ainda não começou. Quantos crimes ainda vão ser praticados sob a égide do jeito-Bolsonaro-de-ser?
Ainda bem que falta pouco para o Brasil se livrar desta peste.