Ontem, juntamente com amigos, me deleitei com o show oferecido pela ‘Revolution Beatles Band’ no Mocó Bistrô, no bairro das Graças, no Recife.
Tudo muito bom e do melhor. O som embalado pelos solos do virtuoso Carlos Vilanova foi maravilhoso, ambiente seguro e agradável, comida saborosa, pessoas bonitas, bem vestidas e alegres. Em nada, a chuva atrapalhou. Uma beleza!
Naturalmente, como tudo que ocorre neste mundo capitalista, as coisas têm preço e, claro, os presentes pagaram por cada pedacinho de felicidade ali vividos.
Em outras palavras, embora todos sejam livres, só aqueles que podem pagar conseguem aproveitar as coisas boas (ou necessárias) da vida.
Ou, dito de outra forma: aqueles que não podem pagar estão automaticamente excluídos do tipo de felicidade advinda de momentos como aquele e, nas ruas, sem dinheiro, são obrigados a enfrentar as intempéries, a insegurança, a fome e tudo o mais que a pobreza e a miséria impõem às pessoas.
É evidente que, por serem diferentes – e, assim, terem motivações, talentos, merecimentos e vontades diferentes – as pessoas podem ter fortunas, hábitos e preferências diferentes, mas não é justo que, por falta de dinheiro, qualquer uma delas fique excluída do consumo dos bens essenciais a uma vida digna.
A presença de famintos, desabrigados e desprotegidos na sociedade brasileira é consequência de um regime que precisa ser mudado definitivamente (e, não [mudado] apenas no período eleitoral).
Espero que, no Brasil, este regime de crueldade e de injustiça acabe em 31 de dezembro de 2022. Que todos possam desfrutar a alegria e a felicidade!