Acho que, de tão empenhada em criar negócios para a indústria armamentista norte-americana, a patota que dá as cartas na Casa Branca ainda não se apercebeu do perigo no qual está, intencional e progressivamente, colocando o mundo.
Com efeito, no momento mais apropriado para um balde de água gelada, ao ampliar as linhas de crédito para a aquisição de armas pela turma de Volodimir Zelensky (na Ucrânia), de Benjamin Netanyahu (em Israel), de Yoon Suk-yeol (na Coreia do Sul) e de Lai Ching-te (em Taiwan), os governo dos Estados Unidos joga mais lenha na fogueira.
Parece que, ao invés de sorrisos de Paz, querem ranger de dentes por toda a parte.
Por estes dias, turbinando ainda mais a caldeira prestes a explodir, em ponto alto da escalada da irresponsabilidade em curso, o presidente Joe Biden autorizou a Ucrânia a usar armas fornecidas pelos Estados Unidos para atingir alvos no território da Rússia.
Acontece que, contrariando o secretário-geral da Otan Jens Stoltenberg (para quem a OTAN tem o direito de ajudar a Ucrânia a se defender sem que isso a torne [torne a Otan] parte do conflito -, o presidente Vladimir Putin não gostou e afirmou que, como dependem do suporte dos satélites, inteligência e ajuda militar dos fornecedores, o emprego destas armas significa o envolvimento direto dos Estados Unidos no conflito e isto seria ‘um erro fatal’.
O presidente da Rússia foi mais claro e afirmou que “países da Otan estão brincando com fogo e arriscam um conflito global mais profundo”.
Será que, a exemplo de Leopoldo Galtieri, Benjamin Netanyahu e tantos outros irresponsáveis, o presidente Joe Biden quer arrumar uma guerra de grandes proporções para justificar sua permanência no poder?
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