Talvez por não conhecer a história (e o lugar por ela reservada àqueles que agem com irresponsabilidade cívica como si próprios), o pessoal da extrema-direita, especialmente o gado obtuso, vive de esperanças (a maioria sem a menor factibilidade).
Na época do golpe tentado no verão 22/23, depositaram todas suas esperanças nas tropas do surreal general Benjamin Ha Rolla, cuja chegada se daria em 72 horas (automaticamente renováveis). Embora ainda tenha bolsomínion aguardando por novas 72 horas, a tentativa de golpe fracassou e, a cada dia, mais e mais golpistas são condenados pela Justiça.
Com o fracasso das ‘72 horas’, sabendo que o gado bolsominion não pode perder a esperança, os lideres bolsonaristas começaram a acenar a bandeira ‘2026 vem aí’, insinuando o retorno da extrema-direita ao Palácio do Planalto.
O interessante é que, a exceto jargão, a bandeira é completamente vazia. Não tem candidato (prestes a ser enjaulado, o principal líder da extrema-direita está inelegível por muito tempo), não tem propostas, não tem nada…
Experimente perguntar a um bolsonarista sobre as propostas da extrema-direita para educação, saúde, cultura, comércio externo, fortalecimento da economia, geração de emprego, distribuição de renda, sobre qualquer política pública capaz de estimular o crescimento econômico, fortalecer a soberania nacional e proporcionar bem-estar social…
Não têm qualquer resposta.
Talvez, pensando que o Brasil não sabe do contrabando e venda das joias saudita ou das propinas que azeitaram a privatização da Eletrobrás ou das rachadinhas ou dos apartamentos comprados a dinheiro vivo, ousem falar de combate à corrupção. Como? Se o maior corrupto brasileiro é exatamente Jair Bolsonaro?
De qualquer forma, vamos ao debate. Para começar, qual a proposta da extrema-direita para punir quem faz rachadinha?
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