Além de ser a agremiação campeã em casos de corrupção, o lhe granjeia a pecha de partido ladrão, o PL – partido que abriga Jair Bolsonaro, empregado-o mediante polpudos salários e, ainda custeia as elevadíssimas despesas decorrentes das quase 600 ações judiciais a que responde – [o PL] não impulsiona qualquer causa de interesse social.
Aliás, o PL parece só ter olhos para falcatruas, para causas de interesse comercial para aqueles que o contrata e para causas que afastam o Brasil do crescimento econômico, do fortalecimento da soberania nacional e da promoção do bem-estar social. Imagine que agora – um momento no qual todos os países buscam formas de melhor recolocação na Nova Ordem Mundial criada pelo furacão Donald Trump -, o PL está apoiando iniciativas entreguistas, que buscam levar o Brasil de volta aos tempos nos quais era colônia ou república de bananas.
De fato, ao invés de repreender Jair Bolsonaro pelas declarações lesa-pátrias de submissão à potência estrangeira (castigando-o, quem sabe, com a suspensão do salário mensal de R$ 100.000), o PL anunciou que, entre as suas prioridades, está a eleição de Eduardo Bolsonaro para a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Esta ‘prioridade’ é um acinte, pois, na prática, significa o apoio do partido, não ao chapeiro que ousou ter méritos para ocupar a embaixada do país em Washington, mas ao quinta-coluna que vende Pendrives com informações privilegiadas do País e oferece subsídios para a elaboração de projetos-de-lei que prejudicam o Brasil.
Para quem não lembra, nos dias correntes, tramita na Procuradoria Geral da República (PGR) processo penal que, como medida cautelar, pede o recolhimento do passaporte de Eduardo Bolsonaro.
Este processo é muito sério: baseado nos Estados Unidos, onde já moram a esposa e a filha, Eduardo Bolsonaro se empenha com afinco numa campanha de descrédito do Brasil e das autoridades brasileiras (especialmente a presidência da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na realidade, de forma completamente irresponsável (como costuma agir em todos os seus posicionamentos), com esta ‘prioridade, o PL pretende apenas usar a Comissão de Relações Exteriores como cabeça-de-ponte no Brasil da politica internacional do governo de Donald Trump e, ainda, atrapalhar ao máximo a política de soberania nacional defendida pelo presidente Lula e [atrapalhar] a defesa da legalização brasileira feita pelo ministro Alexandre de Moraes, além, claro, de ajudar a blindar o deputado Eduardo Bolsonaro das penalidades a que faz jus.
Talvez seja o caso da PGR desengavetar o processo que pede a extinção do PL por atentar contra a Democracia no Brasil.
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