Os bolsonaristas não cansam de passar vergonha. Imagine as gargalhadas arrancadas pelo míssil que erre o alvo por 6.200km…
Pois episódio parecido foi protagonizado pelo senador bolsonarista Eduardo Girão, que viajou para Nova York, nos Estados Unidos, com o objetivo de entregar uma carta que deveria ser entregue em Genebra, na Suíça.
Ainda estou rindo da presepada.
O caso foi assim:
Ontem, acompanhado de um bando de parceiros bolsonaristas, o senador Eduardo Girão viajou para Nova para entregar uma denúncia sobre a ‘forma desumana’ como estão sendo tratados os golpistas do Oito de Janeiro (coisa que, por si só, já é risível).
E, aí, começou a sucessão de surpresas.
Depois de gastar metade do repertório do seu inglês mixuruca (‘the book is on the table’, ‘the sky is blue’, coisas assim), Eduardo Girão chegou ao prédio da ONU e, todo ancho, procurou o setor de protocolo.
A ler a carta e, com uma caneta vermelha, fazer três ou quatro correções no texto, o funcionário fez um ar de riso, meneou a cabeça e respondeu: ‘Isto não é aqui’.
Progressivamente mais atarantado, Girão exasperou-se. ‘Como não é aqui? Este não é o prédio da ONU’?
O funcionário escancarou um sorriso cansado e explicou que, como sabem todos os militantes das causas dos Direitos Humanos, a sede do Comitê de Direitos Humanos da ONU fica em Genebra e é para lá que devem ser dirigidas as preocupações sobre o tema.
Como piada final, o funcionário da ONU recomendou que o grupo aproveitasse para passear em Nova York e, depois, se dirigisse ao aeroporto para tomar um avião para a Suíça: ‘Não tenham pressa, pois a viagem é longa. São mais de 6.200km’.
Com um sorriso amarelo, sem saber ainda o que fazer, os bolsonaristas decidiram que, antes de dar o próximo passo nesta seara, vão conversar com alguém da área de direitos humanos ou, pelo menos, consultar o Google.
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