Por razões ainda obscuras, com alguma cumplicidade do governo de Pernambuco, o bafejo privatizante soprado com vigor pelo governo ultraliberal de Jair Bolsonaro parece disposto a alcançar o Metrô do Recife.
Recentemente, no dia 05 de maio de 2022, contrariando tudo aquilo que se espera de quem quer realmente melhorar a qualidade do serviço de transporte, o governo de Pernambuco usou os piores eufemismos para dizer que aceita ser cúmplice de Bolsonaro na privatização do Metrorec: falou em ‘estadualização’ e posterior ‘concessão pública’.
Atualmente, o Metrô do Recife, que foi criado pela CBTU em 1985, tem três linhas, com 71 km de extensão e atende 400 mil passageiros em 37 estações.
Pois bem. Ao invés de pensar um medidas efetivas para melhorar o sistema, os governos (e, nesta panela, Paulo Câmara está abraçado com Jair Bolsonaro) propõem ‘se livrar do problema’ e, quem sabe, ajudar algum amigo.
De qualquer forma, cresce aos olhos de todos a pergunta: por que tentar privatizar o Metrorec logo agora, no finalzinho do governo Bolsonaro e às vésperas de um provável governo de mais bom senso?
Para constar nos registros históricos, me apresso em proclamar aos quatro ventos que EU SOU CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO METROREC.