Ao que parece, não deu certo a iniciativa da Casa Branca de aproveitar o caso da Ucrânia para impulsionar a nova arrancada da Guerra Fria e sufocar a economia da Rússia com embargos e congestionamento de ativos.
Com efeito, nos últimos dias, a mídia especializada ocidental, inclusive a norte-americana, foi forçada a reconhecer o vigor da economia da Rússia, que, amparada no fortalecimento do mercado interno e nas articulações globais criadas a partir do novo pacto de multipolaridade, especialmente a Rota da seda, os Brics e o Sahel, vem alcançando resultados surpreendentes.
Aliás, a conjunção das despesas governamentais com o acentuado aumento nos salários reais dinamizaram o funcionamento do comércio interno, que, consequentemente, aumentou o nível das encomendas à indústria, acelerando o giro da economia.
Evidentemente, para não ser acusada de ‘colaboracionista’, a mídia ocidental tenta contrabalançar as observações positivas e apontam que o boom de gastos do Estado e do consumidor na Rússia criam um ‘risco de superaquecimento da economia’.
Mais do que apontamento de caráter técnico, esta ressalva reflete uma preocupação de caráter politico.
Afinal de contas, a consciência ocidental, já agastada com a arrancada da China, não suportaria ver o mesmo na Rússia, no Brasil e noutros países que seguem suas cartilhas próprias de crescimento e desenvolvimento.
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