Os presidentes gostam de deixar marcas e de referir a si próprios como mentores de grandes reformas.
JK falava de Brasilia. João Goulart falava das chamadas reformas de base (que incluíam os setores educacional, fiscal, político, urbano e agrário), os governos militares falavam em atos institucionais ‘revolucionários’, José Sarney se orgulhava da Constituição Cidadã, Collor de Mello se dizia mentor do início da abertura econômica, Fernando Henrique Cardoso (que começou o governo falando em cinco reformas) diz (de forma mentirosa) ser o pai do Plano Real, os governos 1 e 2 de Lula e de Dilma Rousseff promoveram grandes avanços sociais e econômicos, Michel Temer iniciou a grande marcha para trás e se gaba da (de)forma trabalhista e Jair Bolsonaro (que mergulhou o País nas trevas) realizou a (de)forma previdenciária.
Lula 3 parece que será palco de muitas marcas e, ontem – em concorrida solenidade no Congresso Nacional com a presença dos presidentes do três poderes da república -, assistiu a promulgação da reforma tributária – cuja discussão se arrastou sem avanço pelas últimas décadas.
Comentários afirmam que, com a reforma, a tributação será simplificada e beneficiará os mais pobres, pois não haverá mais distinção entre produtos e serviços, vão incidir no consumo e, ao longo da cadeia produtiva, fará gerar créditos tributários para impedir a incidência de impostos sobre imposto.
Confesso que ainda não me debrucei sobre a matéria, mas o fato de Jair Bolsonaro e de os bolsonaristas serem contra indica que a reforma tributária deve ser boa para a sociedade brasileira.
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