Semana passada, a OMS declarou extinta a emergência sanitária, pondo um fim formal à pandemia de coronavírus, que ceifou a vida de quase 15 milhões de pessoas – das quais, 700 mil no Brasil.
Este é um número significativo, pois, embora participe com 2,7% da população mundial, o Brasil foi palco de 4,7% dos casos fatais do Civid-19.
Naturalmente, muitos são os responsáveis pelo genocídio ocorrido no Brasil, a começar pelo ex-presidente Jair Bolsonaro – um ser abjeto que, à frente de um jurássico movimento negacionista e terraplanista, boicotou todos os esforços de enfrentamento à doença e, deliberadamente, jogou a população do País no terreno infectado pelo vírus assassino.
Vale ressaltar que, apesar de a CPI do Genocídio ter apontado Bolsonaro como culpado-maior, muitos outros tiveram culpa na mortandade.
Entre os grandes responsáveis pelo genocídio ocorrido está o ex-ministro Paulo Guedes – a autoridade que, movida pelo mais cruel e insensível ultraliberalismo, além de contribuir para a não-aquisição oportuna das vacinas, bloqueou todas as iniciativas capazes de garantir o sustento dos brasileiros durante as fases mais críticas da pandemia, forçando-os a permanecer nas ruas em busca do sustento e, com isso, [forçando-os a] enfrentar o vírus mortal.
Nunca é demais lembrar que, além dos crimes associados à mortandade decorrente do avanço do coronavírus no Brasil, durante seu período à frente do ministério da Economia, em crime lesa-pátria ainda por ser desvendado, Paulo Guedes comandou o programa de desestatização do governo Bolsonaroo, considerado o maior antro de corrupção da história do País.
Movido pelo mais excludente egoísmo, Paulo Guedes é ser perigoso. Ao tempo que afundava a economia popular na mais grave crise, o fundador do Banco Pactual criou a Dreadnoughts International – uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe – na qual mantém US$ 9,55 milhões. Paulo Guedes é desonesto e perverso.
Só com as jogadas que elevaram a cotação do dólar (todos lembram quando, em fevereiro de 2020, Paulo Guedes afirmou que o dólar alto seria positivo e, em tom irônico, afirmou que o aumento era necessário, pois “até empregada doméstica estava indo para a Disney, uma festa danada”), Paulo Guedes viu seu patrimônio crescer em mais de R$ 15 milhões.
Resumindo: além da responsabilidade com parte das 700 mil mortes por coronavírus, Paulo Guedes liderou o maior esquema de corrupção da história do Brasil e, para ficar mais rico, não titubeou em gerar uma grande crise na economia popular do Pais.
Um criminoso desse não pode permanecer impune.
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