As bases do golpe de 2016 foram criadas ainda no primeiro governo Lula, quando deu expressiva arrancada num incipiente Estado do Bem-estar e, sobretudo, quando, em 2006, anunciou a existência das gigantescas jazidas de petróleo nas profundezas abaixo da camada de sal ao largo do litoral do Rio de Janeiro.
Pois bem.
Agora está acontecendo coisa semelhante. Se por um lado, o governo Lula está retomando um processo capaz de recolocar o País na trilha do Bem-estar social – atitude que, naturalmente, atiça a mal-querença das xurebas egoístas, preconceituosas e elitistas -, por outro [lado], a Petrobrás anuncia a possibilidade de exploração de fantásticas reservas de petróleo em águas profundas e ultraprofundas da chamada ‘Margem Equatorial’ – uma faixa que se estende desde a foz do Rio Amazonas, no Amapá, até o Rio Grande do Norte.
Embora apresente algum risco ambiental, assim como o pré sal, em termos de cifrões, as enormes jazidas da costa norte têm condições de abrir novos horizontes para o Brasil, representam bilhões e bilhões de dólares – uma situação que já despertou a atenção das grandes companhias petrolíferas internacionais – as mesmas que financiaram e se beneficiaram do golpe de 2016.
Agora, no entanto, já sabendo aquilo que, seguramente, vem por aí, o governo brasileiro tem todas as condições de se proteger contra os golpistas e, também, claro, de aparelhar a Marinha de guerra para cuidar das novas pérolas que vão se incorporar ao tesouro do País.
Que o Brasil consiga desenvolver novas fontes de riqueza e que, também, consiga repelir a cobiça dos piratas e corsários de sempre!
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