As 8h31 da 3ª feira, dia 15 de agosto de 2023, transmitido através do chamado Sistema Interligado Nacional (SIN), um apagão de proporções gigantescas atingiu todas as regiões do Brasil. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em apenas 10 minutos, o apagão privou o sistema elétrico de 25,9% da energia usual, causando a paralização de cidades e indústrias, só sendo restabelecido horas mais tarde.
O apagão já ocorreu, os prejuízos já aconteceram, enfim, a Inês está morta.
Está?
Claro que não.
Afinal de contas, as suas causas precisam ser esclarecidas e indicar providências capazes de garantir a sua prevenção.
Ainda é cedo para apontar culpas e culpados, mas algumas coisas chamam atenção, como, por exemplo, a renúncia de Wilson Ferreira Junior da presidência da Eletrobrás exatamente na véspera do apagão – o qual, diga-se de passagem, ocorre em meio às pressões exercidas contra os principais acionistas da empresa [Eletrobrás] pela CPI que investiga o rombo aplicado por eles nas Lojas Americanas.
Há muita coisa por ser investigada.
Nunca é demais lembrar que, em meio à onda golpista responsável pelo Oito de Janeiro, aconteceram 11 ataques à torres de transmissão e outras instalações do sistema elétrico (os ataques aconteceram em Rondônia, Paraná, São Paulo e Mato Grosso).
Culpa da privatização? Culpa do golpismo residual? Ninguém sabe ainda.
Neste mar de interrogações, uma curiosidade: por não fazer parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) e ser abastecido por energia importada da Venezuela, o Estado de Roraima escapou do apagão.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br
Conheça o Canal Arte Agora
www.youtube.com/c/ArteAgora