Ontem, lamentavelmente – no dia no qual, através da votação eletrônica, a Engenharia brasileira deu mais uma prova de como pode contribuir para o aperfeiçoamento da Democracia, permitindo a intensificação das consultas populares mediante frequentes referendos e plebiscitos -, o sistema CREA-Confea foi capturado pelas forças conservadoras e reacionárias que atuam no País.
De fato, em operação levada adiante com aplicação, orientação, método e, principalmente, farto financiamento – um esforço que contou, inclusive, com o envolvimento direto de personalidades de destaque do mundo conservador e reacionário, como o governador Tarcisio de Freitas e os deputados federais Kim Kataguri e Nikolas Ferreira -, a Direita venceu as eleições presidenciais para o Confea e alguns dos principais CREAs do País.
Àqueles que imaginam este resultado eleitoral um desastre capaz de arrefecer entusiasmos e justificar desistências, os progressistas avisam que não são afeitos a esmorecimentos ou recuos.
Na realidade, curtidos na luta e no sol quente, [os progressistas] são habituados a pelejar e enfrentar dificuldades até a conquista dos seus propósitos.
É exatamente isso que a banda progressista da Engenharia brasileira vai fazer agora.
Não vai sequer chorar o leite derramado ou perder tempo na busca de culpas e culpados.
Para surpresa e medo dos conservadores e reacionários, a banda progressista vai manter e aprofundar o nível de organização já alcançado para, em seu nome, focar na Engenharia brasileira, realizando encontros e opinando sobre projetos e planos de interesse da sociedade.
Se a banda progressista agisse de forma diferente, estaria traindo seus compromissos com a Engenharia e com o País, renunciando ao seu sonho e entregando-o àqueles que, por impulsos condenáveis ou interesses vis, querem ver as Engenharias cada vez mais distante do processo decisório e círculos formadores de opinião.
Continuamos juntos e certos de que, como dissemos tantas vezes no passado, a luta continua.
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