Hoje é o Dia D da Argentina.
O dia no qual, um erro na escolha eleitoral feita pelo seu povo poderá colocar a Argentina no mais vergonhoso dos retrocessos, desligando o país do mundo moderno e abrindo caminho para a miséria material e cultural do seu povo.
Com efeito, uma eventual derrota do peronista Sérgio Massa para o ultra-liberal Javier Milei colocaria a Argentina em situação pior do que aquela vivida pelo Brasil ficou quando, há cinco anos, o humanista Fernando Haddad foi derrotado por Jair Bolsonaro (que, aparentemente, é menos doido do que Javier Milei).
Assim, como uma espécie de aviso e alerta, ao fazer a escolha nas eleições de hoje, os argentinos devem usar a história recente do Brasil como parâmetro e, lembrando aquilo que aconteceu com o país-vizinho no quadriênio de Bolsonaro, responder a pergunta: é isso que eu quero para o meu país?
Vale dizer que, talvez questionando a capacidade cognitiva dos seus compatriotas ou, quem sabe, imaginando o mundo como um hospício, Milei não esconde seus sonhos malucos e, sem subterfúgios, fala em extinguir ministérios sociais, [extinguir] o Banco Central, [extinguir] a moeda nacional e muito mais. Um cupim não teria desejos tão destrutivos.
Deus não vai permitir que os argentinos errem tanto, mas se isso ocorrer terá sido como lição e, neste caso, se preparem, pois Milei vai aprofundar, ainda mais, a crise deixada há quatro anos pelo liberal Mauricio Macri (que Alberto Fernandez não conseguiu debelar), vai abandonar o povo à sua própria sorte, vai dilapidar o patrimônio público nacional, vai destruir a imagem internacional do país, vai transformar a Argentina em motivo de chacota, vai afastar os principais parceiros, vai promover o isolamento diplomático, vai entregar a economia do país aos interesses norte-americanos, vai, enfim, destruir os sonhos de prosperidade e de felicidade das pessoas.
Isto, no entanto, não vai acontecer, pois o povo argentino é inteligente e, por maior que seja seu eventual descontentamento, não vai entregar seu país a um homem reconhecidamente louco e despreparado para governar um país importante como a Argentina.
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