A história mundial registra o surgimento e o declínio de vários impérios.
Eles surgem, se expandem, fazem de tudo para manter o esplendor, mas terminam por sucumbir, continuando sua existência à sombra daqueles que assumem a condição [de império], num ciclo que parece tão mais curto quanto mais rápido tenha sido seu surgimento.
Foi assim com os impérios Romano, Britânico e todos os outros.
Atualmente, o mundo assiste o início da debacle dos Estados Unidos – o império surgido no século XX e que, tudo leva a crer, não sobreviverá ao segundo quartel do século XXI.
A crescente fragilidade do dólar, o surgimento e rápido fortalecimento dos BRICS (que já fala na admissão da Venezuela, possuidora da segunda maior reserva de petróleo do Planeta), a expansão comercial da China e a vã tentativa dos Estados Unidos fazerem ressurgir estratégias, como demonstração de poderio militar e a guerra fria, responsáveis pela consolidação da sua condição de império são claros indicadores do começo inexorável do declínio.
Por estes dias, ao tempo que o presidente Vladimir Putin visitou seu homólogo Xi Jinping para fortalecer os laços entre a Rússia e a China, definindo a relação entre as nações como fator de ‘paz e estabilidade’ no mundo, os Estados Unidos deram prova de que (fustigados pelas potências emergentes), não mais desejam a globalização comercial e, desprezando fundamentos do liberalismo, passaram a impor barreiras alfandegárias a produtos de origem chinesa, especialmente Veículos elétricos, Baterias de lítio, Semicondutores:, Painéis solares, Produtos de aço e alumínio e Medicamentos.
Não há dúvidas de que o império norte-americano ingressou na fase de declínio e, mais cedo ou mais tarde, enfrentará o destino já vivido pela Espanha, Inglaterra, Roma e tantos outros impérios falidos.
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