Uma notinha de pé página num dos grandes jornais do País trás uma boa notícia.
Parece que, na luta interna na qual se digladia a extrema-direita, um grupo defende a candidatura presidencial do ex-ministro da economia Paulo Guedes.
A notícia é boa porque vai criar a chance de a sociedade brasileira revolver o passado do bandido [de Paulo Guedes] e trazer à tona alguns dos muitos crimes por ele cometido, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro, quando funcionou como ‘o Posto Ipiranga’ (como o Quadrúpede a ele se referia, dizendo-o mandar em tudo), sendo, portanto, responsável pelo feito e, também, pelo não-feito naquele período.
Daquele tempo, sem contar os crimes financeiros e morais trazidos à tona pelos ‘Panamá Pappers’ e logo abafados pela imprensa cúmplice, ganham destaque a sua responsabilidade direta [responsabilidade de Paulo Guedes] sobre a carnificina perpetrada pelo coronavírus (na época, mesmo sabendo do perigo mortal da pandemia, de forma deliberada, além de retardar a aquisição das vacinas salvadoras, PG foi contra o pagamento de um auxílio emergencial capaz de manter os pobres fora das ruas, forçando-os a lutar pelo pão nas aglomerações nas quais circulava o vírus assassino) e [responsabilidade direta] sobre o criminoso programa de desestatização levado adiante pelo governo Bolsonaro, considerado o [programa] mais corrupto de toda a história do País.
No caso de Paulo Guedes ousar uma candidatura presidencial, a campanha vai funcionar como uma grande CPI, na qual todos terão a oportunidade de desnudar as suas falcatruas.
Vai ser ótimo. O Brasil (e o mundo) vão, finalmente, constatar a enormidade dos crimes cometidos durante o governo Bolsonaro e terá a chance de responsabilizar o ‘Posto Ipiranga’ pelo quinhão que lhe cabe naquilo que aconteceu ao Brasil e ao Povo brasileiro naquele período.
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