Na 4ª feira de Cinzas, dia 23 de fevereiro de 2023, na sequência de uma fuga espetacular de trabalhadores escravizados, o Brasil tomou conhecimento que as vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, pertencentes à empresários gauchos bolsonaristas estavam usando mão de obra em situação análoga à escravidão na colheita de uvas, em Bento Gonçalves.
De imediato, o Ministério do Trabalho e Emprego entrou em ação e, com apoio da polícia, resgatou 200 pessoas aprisionadas pelas vinícolas.
Emborpa tenha chocado a sociedade brasileira, que cultua a princesa Isabel como uma espécie de heroína, de alguma forma, a descoberta reflete um pouco da expectativa nutrida pelos bolsonaristas com o alcance que uma reforma trabalhista ‘verdadeiramente liberal’ deveria ter.
Nesta perspectiva, se a descoberta do trabalho escravo tivesse ocorrido no governo Bolsonaro ou, mesmo, no governo Temer, estes escravagistas gaúchos poderiam até ser festejados como empresários ultra-modernos.
Apesar de execrável, o fato é que os líderes da extrema-direita sonham com a revogação da Lei Áurea e restauração da escravatura.
Todo cuidado com aquela turma é pouco!!!